Os desafios na gestão da comunicação em multinacionais

Os desafios na gestão da comunicação em multinacionais

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Com certeza a sua empresa tem desafios a serem superados em diversas áreas do negócio. Porém, tão importante quanto os desafios tecnológico, logístico, financeiro, comercial, entre outros, é o da gestão da comunicação, especialmente em grandes empresas e multinacionais.

Por isso este artigo tratará dos desafios da gestão da comunicação em um mundo globalizado, multifacetado e conectado. Essa é a nossa realidade hoje: as distâncias diminuíram, a velocidade dos negócios aumentaram e os desafios também. Afinal de contas, atender às expectativas e demandas de clientes sedentos exige planejamento, dedicação, foco e disciplina.

Dentro desse contexto, ainda temos a interpelação de geração: baby boomers, X e Z em uma verdadeira sopa de letrinhas, com formatos de linguagens divergentes. Para quem quer saber mais como trafegar em um mundo cada vez mais imediatista e focado no ser, parecer e pertencer ao mundo jovem, assista a esse vídeo fantástico.

No post de hoje trataremos das dificuldades de gestão da comunicação em empresas que operam de maneira internacional, quais são os desafios e como mitigá-los.

Os desafios na gestão da comunicação

1º desafio: barreira linguística

Sabemos que a fluência de idiomas adquire-se com muito estudo. O que poucos sabem é que os termos mais técnicos podem fazer toda a diferença. Um caso bem particular é o uso do sobrenome como apresentação em empresas, ao invés do primeiro nome em países falantes do inglês.

Dica: avalie seu business English. Revise seus e-mails antes de enviar, lendo-o como se fosse seu receptor. Priorize contatos telefônicos ou via Skype que permitem que seu interlocutor tire suas dúvidas.

2º desafio: questões de cultura

O brasileiro é conhecido pela sua criatividade, e também pela sua falta de pontualidade. Um britânico, afoito com atrasos, pode ter uma impressão errônea da verdadeira intenção e comprometimento do povo tupiniquim.

Uma vez cheguei três (3!) minutos atrasada a uma reunião com uma equipe de dinamarqueses. Como boa brasileira, cheguei justificando à reunião e ouvi ao entrar na sala de uma dinamarquesa foi um balde de água fria “Why is it your time more important than mine?”. Um pequeno atraso para um brasileiro é uma ofensa a um morador dos países baixos, cujo apego à pontualidade se reflete até no transporte público que trabalha igual a um relógio atômico.

Dica: pesquise sobre os costumes locais do país que você está visitando. Assim, você se previne de ser misunderstood.

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3º desafio: comportamento

Em São Paulo, quando se conhece alguém em um ambiente informal, dá-se um beijinho no rosto ou estende-se a mão se for um espaço mais formal. Já no Rio de Janeiro… São sempre três beijinhos.

No Japão, lembro-me de um causo onde havia um terremoto de escala razoável em uma estação de metrô. Todos os japoneses estavam focados em manter-se de pé durante a turbulência. Bastou um casal de latinos dar um selinho de despedida, ou seja, nada muito romântico para nós, que metade da estação olhou para os pombinhos.

Dica: contenha-se em locais onde os padrões de comportamento são desconhecidos. Sua imagem profissional pode ficar manchada por uma série de falhas.

4º desafio: fuso horário

Empresas multinacionais com equipes localizadas em diversos países passam por esse desafio. Conseguir coordenar a agenda de todos para uma conference call, dependendo do fuso horário, é garantia de flexibilidade da agenda de alguém. Um participante sempre terá que abrir mão do seu horário comercial, dependendo da diferença de horário.

Dica: entre em contato com seus prospects com antecedência, garantindo a presença no compromisso e faça rodízio entre aqueles que acordarão de madrugada para fazê-lo. Cumpra a agenda de início e fim do encontro em forma de respeito a quem se prontificou a acordar no meio da noite. Lembre-se do nosso horário de verão e confira quais são os horários dos participantes do encontro, por país e localidade.

5º desafio: tecnologia

É sabido que há países desenvolvidos, como Japão e EUA, que possuem tecnologias avançadíssimas no que se refere à conexão de internet. Já presenciei video conferences nas quais as conexões de países como Brasil, Chile e Argentina chegavam com extremo delay, além, é claro, de não sincronizar a fala, a imagem e a apresentação em Power Point.

Dica: previna-se marcando reuniões importantes em horários de menos fluxo de dados (ex: hora do almoço) e garanta o envio da apresentação anterior à reunião para que todos visualizem com qualidade.

Por hoje, é tudo!

Um abraço,

Aline Talavera

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