Continuando nossa série sobre os desafios tecnológicos, que apresentou “5 desafios na gestão de comunicação em multinacionais”, “As 5 dúvidas mais comuns nos times de Scrum” e “Os desafios e potenciais tecnológicos dentro da medicina”, no post de hoje, falaremos sobre os desafios no desenvolvimento mobile, um dos mercados que mais crescem atualmente.
Só na loja de aplicativos móveis do Google, a Play Store, são mais de 1,5 bilhão de downloads por mês. Paralelamente, são ativados mais de um milhão de dispositivos Android pelo mundo todos os dias. O motivo é simples: os aparelhos móveis se tornaram uma extensão do corpo e da vida de todos.
Sabendo da importância desse mercado e do potencial que ele tem para crescer ainda mais, apresentamos, a seguir, 5 desafios para quem deseja se aventurar pelas questões do desenvolvimento mobile. Se você tem interesse nesse assunto, venha com a gente! Boa leitura!
1. Grande diversidade de dispositivos
O primeiro grande desafio de um desenvolvedor para trabalhar com dispositivos móveis é decidir se deve começar criando aplicativos para Android, iOS ou Windows Phone. Isso porque cada uma dessas plataformas é voltada para um público específico e requer conhecimentos diferentes em termos de linguagem (além de oferecer diferentes permissões e recursos).
Em outras palavras, o primeiro passo é escolher se vai preferir apostar no desenvolvimento nativo ou no híbrido (ou multiplataforma). Quem adota a opção nativa, normalmente cria o mesmo aplicativo duas vezes, uma para Android e uma para iOS, para abranger uma fatia maior do mercado.
Se optar pela programação de aplicativos híbridos — que são criados para funcionar em diferentes plataformas com o mesmo código —, o trabalho de concepção do produto será realizado uma única vez. Isso é possível com o uso de ferramentas como Cordova, Phonegap, Sencha Touch, Ionic e outras.
Existem, porém, algumas desvantagens que devem ser levadas em consideração nessa abordagem:
- o aplicativo híbrido apresenta desempenho inferior em relação ao nativo;
- em geral, o software híbrido não tem acesso a todos os recursos disponíveis no aparelho;
- existe uma limitação na experiência do usuário, já que cada plataforma tem seu próprio público, bem como recursos e padrões diferentes.
Além de tudo isso, quando desenvolve o software, o programador deve criar uma interface prioritariamente intuitiva. A ideia é possibilitar que qualquer usuário que a veja pela primeira vez, seja capaz de interagir com a interface de forma apropriada.
Para isso, é preciso que ela seja simples e funcional: os ícones usados devem ser entendidos facilmente, sem margem para ambiguidades; afinal, se um usuário não entender a aplicação logo de cara, é bem provável que desista dela e procure outra opção — existem, à disposição, mais de 3,5 milhões aplicativos somente na Play Store.
No decorrer do desenvolvimento, o profissional deve se preocupar com a grande diversidade de dispositivos existentes no mercado e que podem vir a executar o aplicativo. É preciso lembrar, portanto, que existem smartphones de diferentes tamanhos, resoluções e desempenhos.
2. Manutenção e atualização do aplicativo
Outro grande desafio é acompanhar a rápida evolução das tecnologias móveis. Sempre que os sistemas operacionais (SOs) ganham novas versões, é natural que seus padrões, seus recursos e suas formas de codificação sejam afetados.
Isso demanda constante manutenção nos aplicativos, para garantir que sua eficiência seja mantida e que eles sejam compatíveis com os novos padrões desenvolvidos. Assim, se uma aplicação é criada para uma versão específica de um determinado SO, seus comandos podem cair em desuso quando uma atualização desse sistema for lançada.
Isso acontece também sempre que há o lançamento de novos modelos de aparelho, em geral repletos de novos recursos de hardware. Por isso, a empresa deve estar sempre atualizada sobre o que há de novo no mundo móvel e planejar a manutenção e o funcionamento em alto desempenho do app.
Estar atualizado, saber quando abrir mão de padrões antigos e ser capaz de gerenciar riscos de forma a evitar impactos negativos são condições essenciais para evoluir no mercado de desenvolvimento móvel. Com isso, há mais chances de construir um aplicativo que conquiste usuários nos quatro cantos do mundo.
Para vencer esse desafio, a Monitora faz o desenvolvimento usando a metodologia Scrum. Com ela, é possível manter uma aplicação atualizada de acordo com as prioridades e as necessidades do projeto. Outras práticas que auxiliam na manutenção e na atualização de aplicativos são a adoção de padrões de design de software e a criação de documentação para o que está sendo desenvolvido.
3. Sensores e mais sensores
Diferentemente de desktop e notebooks, os smartphones dispõem de sensores e multifuncionalidades que, ao mesmo tempo que tornam os aplicativos mais atraentes, implicam maior cobrança na precisão e na velocidade da informação que o usuário vai receber.
É essencial que o desenvolvedor saiba tirar o maior proveito possível dos sensores disponíveis para otimizar o aplicativo. Vale lembrar, ainda, que diferentes dispositivos são equipados com sensores distintos — o profissional precisa estar atento e preparado para tratar essas diferenças.
Outra característica importante é a responsividade. Como cada aparelho tem suas próprias dimensões e características, é crucial que o aplicativo funcione bem (que a página não fique quebrada e que a rotação de tela seja automática, por exemplo) independentemente do dispositivo em que estiver sendo executado.
A Monitora conta com uma equipe especializada em desenvolvimento mobile com conhecimento e experiência para um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. A nossa preocupação com o desenvolvimento do aplicativo começa desde sua concepção, ao definir nosso usuário final e dispositivo de referência.
4. Recursos limitados
Enquanto os computadores têm uma grande disponibilidade de recursos — memória RAM cada vez mais incrementada, processadores de última geração, armazenamento interno amplo, entre outros —, os smartphones apresentam maior limitação nesse aspecto.
Esse é um grande desafio para o desenvolvedor que quer criar aplicativos de alto desempenho e que, ao mesmo tempo, consumam o mínimo possível de recursos — de modo a manter o bom funcionamento do sistema. Somado isso, o celular carrega em si um grande vilão: a bateria.
Por esse motivo, o desenvolvimento mobile requer que cada funcionalidade incluída no projeto seja planejada e testada, de modo a evitar que problemas de desempenho sejam descobertos tarde demais. É essencial que o software seja leve (para ocupar pouco espaço), eficiente (para poupar a bateria) e, claro, amigável (para conquistar o usuário).
Para contornar esse problema, a Monitora desenvolve e consome suas próprias bibliotecas nativas. Isso permite que haja um melhor gerenciamento de recursos e que os códigos sejam otimizados. Além disso, a equipe da empresa usa bibliotecas de compatibilidade para obter melhor resultado e garantir um desenvolvimento de qualidade.
5. Diferenças para aplicativos web
A comunidade de desenvolvedores está acostumada com a criação para a web, e, na maioria das vezes, tenta trazer a mesma técnica para dentro da tela do dispositivo. O desafio está em entender que o uso de um tablet ou de um smartphone oferece uma experiência diferente para o usuário.
Isso ocorre porque, além dos diferentes tamanhos de tela, há métodos distintos de interação com o aparelho. Outra característica diferenciadora é o fato de que os aparelhos móveis são usados, normalmente, quando o usuário quer encontrar uma informação de forma rápida e simplificada.
Assim, criar aplicações móveis é bem diferente de outros tipos de desenvolvimento. Esse mercado, extremamente veloz, muitas vezes requer que a equipe tenha senso de velocidade: é preciso ter a ideia, concretizá-la e validá-la rapidamente para não perder o momento certo de lançá-la.
Para alcançar o melhor resultado em seus projetos móveis, a equipe da Monitora busca estar sempre atualizada com os padrões de design de cada plataforma. Além disso, tem especialistas em User Interface e User Experience (UI/UX) para fazer alterações sempre que necessário.
Em resumo, os aplicativos móveis trazem maior facilidade, rapidez e comodidade para o usuário. Por esse motivo, são cada vez mais importantes para o cotidiano. É preciso ter em mente, porém, que existem muitos desafios no desenvolvimento mobile — por isso, é necessário que o especialista se adapte a essas novas particularidades e esteja sempre disposto a aprender e evoluir com a tecnologia.
Você se sente preparado para criar novos aplicativos móveis para a sua empresa? Então assine nossa newsletter e fique sempre bem informado sobre o que acontece nesse mercado!
Com a colaboração de Tiago Massita