O cloud computing tem sido crucial para o avanço do mundo corporativo, proporcionando recursos de comunicação otimizados e maior integração entre colaboradores, já que possibilita o acesso remoto a qualquer documento em qualquer lugar do mundo que conte com conexão à internet.
Nota-se que um modelo de computação em nuvem bem aplicado, é capaz de trazer mais praticidade na execução de processos e na troca de dados entre os envolvidos. Entretanto, apesar de já fazer parte do nosso cotidiano por meio de ferramentas como o Dropbox, Google Maps ou Gmail, implantar essa tecnologia aos negócios de uma empresa ainda não é um processo tão simples.
Portanto, a seguir falaremos sobre os principais tipos de nuvem e seus cenários mais adequados de uso, para que assim, você possa decidir qual é o mais apropriado para a sua companhia.
Modelos de serviço
Apesar do conceito de Cloud Computing ser sempre o mesmo, existem diferentes modelos de serviço disponíveis:
1. Infraestrutura como um serviço (IaaS)
Este modelo, frequentemente chamado de IaaS, possui componentes básicos da TI em nuvem e, normalmente, dispõe de acesso a recursos de rede e de máquinas, além do armazenamento de informações.
Com a infraestrutura como um serviço, é possível contar com o nível de flexibilidade mais alto do mercado. Além de auxiliar no controle da gestão no setor de TI, esse modelo é bastante semelhante aos recursos de TI modernos, recursos estes com os quais desenvolvedores e setores empresariais já estão habituados.
2. Plataforma como um serviço (PaaS)
Com a adoção do modelo PaaS, as companhias não precisam mais gerenciar toda a infraestrutura de TI — como hardware e sistemas. Isso permite que a equipe dê foco à implantação e gerenciamento das aplicações da empresa, trazendo mais produtividade à rotina.
Essa eficiência vem, também, por meio da eliminação de preocupações com a aquisição de recursos, planejamento de capacidades e outros tipos de trabalho relacionados.
3. Software como um serviço (SaaS)
Enquanto isso, o modelo de SaaS fornece um produto completo, que é executado e administrado pelo provedor dos serviços de nuvem. Na maioria das situações, aqueles que utilizam o software como um serviço fazem isso para executar aplicações projetadas para o usuário final.
Ao contar com esse modelo de serviço, não é preciso se preocupar com questões como a manutenção do serviço ou da infraestrutura, mas apenas sobre como esse tipo específico de modelo será utilizado.
Um típico exemplo de aplicação SaaS é um webmail, em que é possível gerenciar seus e-mails sem ser preciso administrar ferramentas extras para aquela aplicação ou para toda a infraestrutura de servidores e sistemas onde o programa é executado.
Modelos de implantação
1. Nuvem pública
Na nuvem pública, a empresa utiliza a infraestrutura e recursos de datacenters como os da Google, Microsoft e Amazon. Esta é uma forma de serviço que pode ser contratada por qualquer companhia, além de ser compartilhada com diversas outras.
A nuvem pública também conta com um nível de segurança mais baixo, visto que, por meio do vazamento de dados em uma invasão, os dados das suas companhias podem ser hackeados.
2. Nuvem privada
Este é um tipo de nuvem exclusivo da companhia e administrado por prestadores de serviço de sua preferência ou funcionários da própria empresa.
Em companhias que dependem de mais segurança e privacidade para os dados, esse é o modelo de implantação mais adotado. As instituições financeiras, por exemplo, recorrem a esse tipo de tecnologia, ao planejar sua estrutura para transações bancárias.
3. Nuvem híbrida
A tecnologia de nuvem híbrida é uma mescla entre os modelos público e privado. A diferença principal existente aqui, é a centralização do que há de melhor nos dois modelos anteriores.
O setor de comércio eletrônico, por exemplo, costuma utilizar de forma bastante ampla esse tipo de serviço, solucionando seus problemas com o tráfego sazonal por meio da infraestrutura pública, enquanto efetua as transações e armazena dados dos clientes em setores da nuvem privada, garantindo a segurança dos dados.