Ao longo dos anos, a Tecnologia da Informação (TI) passou por transformações importantes em relação a seu posicionamento dentro das organizações. A área, que já foi vista como apenas operacional e de suporte, passou a ser estratégica para as tomadas de decisão, e a relação entre TI e linha de negócio pode auxiliar nesse quesito.
É a TI estratégica que auxilia na melhoria da qualidade de produtos e serviços, na conquista de novos mercados e no desenvolvimento da organização com base em sua linha de negócios. Cada vez mais, então, é requerida uma postura proativa e dinâmica da TI, para que responda de forma rápida e preditiva às demandas da empresa.
Esse papel de capacitação e criação de negócios indica que o perfil do setor tem se tornado mais relevante no contexto da companhia. Com isso, a TI tem agido no sentido de auxiliar na identificação de oportunidades, bem como de atuar como agente de mudança no direcionamento dos investimentos.
Neste post, vamos falar sobre a relação entre a TI estratégica e a linha de negócios. Entenda como esses dois aspectos devem interagir para ajudar no crescimento da organização. Boa leitura!
As necessidades da organização
Há pouco tempo, era comum para as companhias adotar softwares genéricos — atitude que só era informada à TI quando a ferramenta apresentava comportamento indesejado (muitas vezes causando impacto negativo na operação). Para resolver esse dilema, é essencial que a TI esteja alinhada à realidade da companhia.
Não adianta se fechar no mundo da tecnologia, confiando em certificados e no conhecimento de boas práticas, pois diferentes contextos requerem soluções distintas. O investimento deve ser compatível com a demanda e com o momento que o negócio está atravessando.
Ou seja, uma tecnologia não deve ser adotada apenas por ser recente, veloz ou usada pela concorrência, por exemplo. O mais importante é o valor que uma solução é capaz de agregar ao negócio: ou seja, os resultados positivos reais que a companhia pode obter com ela.
Diferencial competitivo
Para ter a ferramenta mais adequada, é preciso entender os processos da empresa, qual o seu diferencial competitivo e como é sua cultura organizacional. É essencial identificar os pontos que precisam de melhoria e atuar neles.
Apenas assim a TI vai fazer com que a companhia evolua — o que afeta diretamente os investimentos e, claro, as receitas. Quando a TI é estratégica e parceira do negócio, auxilia as tomadas de decisão e torna a empresa mais competitiva.
Alta competitividade
No cenário de alta competitividade atual, o posicionamento da TI como parceira nas decisões estratégicas se torna um fator crítico para o desempenho e a evolução das organizações na era digital. Garantir a continuidade dos negócios requer compreensão e prática de TI estratégica.
A transformação digital impulsionou a TI nas empresas: assim, ela deixou de ser uma ferramenta funcional e passou a ter grande influência no crescimento da organização. De mera resolvedora de problemas pontuais, ela agora participa das tomadas de decisão críticas da gestão.
É com a ajuda da TI estratégica que a empresa consegue lapidar as tomadas de decisão e, com isso, melhorar a qualidade de seus produtos e serviços, conquistar novos mercados, inovar os processos e encantar o cliente. Por todos esses motivos, a sinergia entre a TI e as demais áreas é fundamental.
É isso que vai fazer dela um fator de vantagem competitiva, já que vai permitir que os recursos sejam mais bem direcionados. E, de quebra, ainda vai ficar mais fácil identificar gargalos, erros recorrentes, retrabalhos e outras falhas, bem como oportunidades de melhoria.
Funcionamento orgânico
Com o alinhamento entre o departamento de TI e a linha de negócios da organização, o setor passa a oferecer subsídios para que todos os outros funcionem de forma orgânica. Nesse processo, é essencial que a equipe entenda as necessidades de todas as áreas e encontre soluções para aperfeiçoar os processos.
Os aspectos operacionais — incluindo dimensionamento de servidores, balanceamento de redes, segurança da informação e outros — ainda são de responsabilidade da TI. Quando ela é estratégica, porém, eles se tornam parte das metas de resultado da organização.
Nesse processo, é importante que as barreiras entre os departamentos sejam rompidas e que a organização seja vista como um todo, com tudo interligado e em constante evolução. Assim, a TI alia operacional e estratégico de forma a dar suporte às operações, apoiar estratégias empresariais e aumentar a capacidade de prever falhas.
Com atuação holística, a TI ganha dinamismo e proatividade e pode oferecer respostas rápidas e preditivas às necessidades da companhia. Em outras palavras, é a TI estratégica que faz o negócio prosperar e conquistar vantagem competitiva.
Tomadas de decisão
Essa mentalidade, que alinha a TI à linha de negócio da companhia, garante que as soluções escolhidas de fato tragam valor para a organização. Assim, tanto o operacional quando o estratégico se combinam para formar um mesmo processo: o que foi idealizado se torna palpável à medida que as etapas progridem.
Todo esse trabalho ajuda a tornar as tomadas de decisão mais ágeis e precisas. E mais: esse processo deixa de ser às escuras, com base em pouca informação, e passa a se apoiar em dados reais do negócio, do mercado e dos clientes. Com isso, as chances de que ele traga bons resultados para a companhia são muito maiores.
Os objetivos comuns, de oferecer produtos de qualidade, bom atendimento ao cliente e preços atraentes para fidelizar o público, são mais facilmente atingidos quando a TI entra na mistura de forma estratégica para garantir agilidade, eficiência, produtividade, competitividade e inovação.
Com a tecnologia avançando dia a dia, a transformação é constante, e a necessidade de adaptação, cada vez maior. Se não tiver uma TI estratégica, a empresa dificilmente conseguirá prosperar, mesmo que se mantenha no mercado por muito tempo.
Se investir nela, entretanto, tem grandes chances de alcançar suas metas, aumentar seus lucros e transformar os clientes satisfeitos em consumidores fiéis. Nesse cenário, é natural que seus negócios prosperem e consigam efetivamente marcar lugar no mercado.
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