Existe uma certeza no mundo da tecnologia corporativa: ela não para. Quando parece que tudo já está extremamente inovador e futurista, lá vêm as novidades para revolucionar tudo novamente. São técnicas, metodologias e processos que cada vez facilitam mais a realização das mais diferentes tarefas.
Por esse motivo, a transformação digital continua presente e a adoção das novidades tecnológicas por empresas e indivíduos tem sido muito rápida. Isso acontece porque a tecnologia tem transformado progressivamente tanto a vida pessoal quanto o mundo corporativo.
As empresas devem, então, estar sempre preparadas para atrair e reter profissionais que se sintam confortáveis com essas novidades, bem como para serem capazes de se beneficiar delas. Neste post, falaremos sobre algumas das principais tendências em tecnologia corporativa. Venha conhecê-las!
1. Democratização
A cada ano, o preço das tecnologias de ponta se torna mais acessível. Isso significa que será possível, mais e mais, desenvolver produtos e serviços melhores, gastando menos. Assim, inteligência artificial, impressão 3D, drones, carros autônomos, realidades virtual e aumentada, entre outras opções serão usados por mais empresas.
2. Colaboratividade
Trabalhar em equipe significa poder colaborar com os colegas, independentemente de localidades e fronteiras. Esse tipo de filosofia vem evoluindo muito tanto em termos de conceito quanto de ferramentas.
Apesar de não ser novidade (a colaboração cresce continuamente desde que Linus Torvalds apresentou o Git como rastreador de alterações), o conceito ganha adeptos o tempo todo. E só tende a crescer, uma vez que a aprendizagem de máquina permite que as plataformas de colaboração reúnam pessoas, recursos e dados.
Com a colaboração, a transformação digital ganha corpo. Ao mesmo tempo, a inteligência de máquina é uma excelente ferramenta a ser aproveitada por grupos de trabalho em tempo real nas organizações.
3. Aprendizagem
A inteligência artificial e a aprendizagem de máquina se reinventaram com a chegada da computação em nuvem. Afinal, ela dá acesso a volumes de computação, memória e dados progressivamente maiores — produzindo resultados úteis rapidamente.
É questão de tempo para que o deep learning, que usa várias camadas de redes neurais para analisar, simultaneamente, o mesmo problema, entre nesse mix. Isso certamente vai facilitar um grande número de tarefas: do reconhecimento de imagem à detecção de fraude, passando pela análise preditiva.
4. Inteligência artificial
Pelas tendências anteriores, é possível perceber que a inteligência artificial é importante. A combinação de técnicas e algoritmos deve permitir treinar máquinas para que ajam como humanos, usando raciocínio, capacidade de planejamento, processamento de linguagem natural, percepção e afins.
Esse processo deve ser progressivo e, num primeiro momento, a máquina terá a função de expandir as capacidades cognitivas humanas — principalmente por ser capaz de processar um volume de dados extremamente superior.
5. Conectividade
A internet levou 20 anos para atingir um bilhão de usuários. Depois disso, porém, teve uma aceleração espantosa: em cinco anos, chegou a dois bilhões e o terceiro bilhão veio quatro anos depois. Estima-se que, até 2020, outros três bilhões de pessoas se conectem à rede.
Essas pessoas nunca acessaram a web e nem fizeram quaisquer transações online, mas trarão consigo novas demandas e, obviamente, novas oportunidades de negócios. Isso é possível graças ao acesso mais fácil à computação — que é, inegavelmente, representado por dispositivos conectados à internet e entre si.
6. Compras em realidade aumentada
A realidade aumentada eleva o nível das informações digitais sobrepondo textos, imagens, vídeos e áudios ao mundo físico. Essa tecnologia deve proporcionar um engajamento mais profundo, tanto em lojas físicas quanto online.
Assim, ao comprar em uma loja física, por exemplo, será possível ver dados sobre os produtos flutuando no ar na frente deles. Parece muito futurista? Não para a consultoria Gartner: segundo ela, já em 2017, uma em cada cinco principais marcas de varejo globais deve implementar recursos de realidade aumentada.
7. Bots
A presença deles, já relativamente comum em sistemas de atendimento ao cliente, por exemplo, vai aumentar: será cada vez mais frequente navegar na web sem usar telas. A compreensão da linguagem natural, que tem melhorado progressivamente, vai fazer as pessoas confiarem mais em assistentes virtuais, como Alexa e Siri.
Como essa interação por voz libera o uso de mãos e olhos durante a navegação, deve ser bastante bem-vinda em contextos como dirigir, cozinhar, socializar, se exercitar e afins.
8. Internet das Coisas (Internet of Things, IoT)
Saber quando a manutenção de hardware é necessária, por exemplo, vai ajudar as empresas a economizarem milhares de dólares. O uso de análise preditiva vai permitir, ainda, encontrar padrões em dados brutos e recomendar a manutenção com base em uso e condições reais, em vez do tempo transcorrido ou de condições estimadas.
9. Hardware como serviço
A computação em nuvem tornou realidade o conceito de software como serviço. O sucesso foi imediato: em pouco tempo, muitas empresas passaram a adotá-lo tanto por economia quanto por conveniência. O próximo item que deve se transformar em serviço é o computador.
O movimento começou com os servidores, que já podem ser totalmente transferidos para a nuvem — com mais garantias e segurança do que se estivessem localizados fisicamente na empresa. O investimento em Tecnologia da Informação (TI) vai se transformar completamente e será bem diferente de como o conhecemos.
10. Experiência digital
As experiências digitais são parte do cotidiano: em geral, as pessoas usam serviços em troca do benefício que oferecem. No ambiente corporativo, por exemplo, aplicativos de mensagens, soluções de gestão, workflows e outros melhoram a interação interdepartamental — independentemente da localização das equipes.
E não para por aí: o Big Data deve ajudar as empresas a aproveitarem o gigantesco volume de informação gerado pela economia do compartilhamento para identificar comportamentos e usar isso para criar valor. E os consumidores agradecem, já que querem respostas para seus desejos e suas necessidades.
Com todas essas possibilidades, a disrupção pode vir de qualquer lugar, a qualquer hora. Por isso, as empresas precisam ir além de suas competências-chave e aprender a usar a tecnologia como um adicional ao conhecimento que já acumulam.
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