As fintechs revolucionaram o setor bancário nos últimos anos e transformaram a forma com que os consumidores se relacionam com essas instituições.
Ao desenvolver soluções direcionadas para este segmento, criaram espaço para a modernização do atendimento ao cliente e de processos burocráticos, como abertura de contas, transferência de dinheiro, empréstimo e contratação de seguros, entre outros.
Mas isso não é suficiente. Mais do que criar versões mobile ou digitais de produtos que já existem, para sair à frente da concorrência e ganhar espaço em um mercado cada vez mais competitivo e acirrado, as fintechs precisam ter um mindset digital com foco em inovação.
Essa jornada passa, necessariamente, pela tecnologia e pelo entendimento da necessidade de criar soluções cada vez mais apoiadas na facilidade, simplicidade e imediatismo.
Confira, a seguir, um panorama geral sobre as oportunidades que o mercado oferece para as fintechs e entenda a importância da tecnologia para este setor.
Afinal, o que são fintechs?
Fintech é um termo que surgiu da mistura de duas palavras em inglês – financial e tecnology, que significa tecnologia financeira, em português. Ele é utilizado para se referir a startups e empresas que se apoiam na tecnologia para desenvolver produtos financeiros totalmente digitais.
Além disso, é importante saber que as fintechs não necessariamente são bancos digitais. Essa categoria engloba também negócios que atuam com meios de crédito e pagamento, soluções de backoffice, seguros e até mesmo criptomoedas, entre outros.
Aliás, categorizar as empresas que podem ser consideradas fintechs é uma tarefa cada vez mais complexa, uma vez que a transversalidade dos portfólios e a velocidade da inovação tecnológica contribuem para a criação de negócios cada mais mais amplos e com atuação mais generalista, em vez de soluções únicas e bem segmentadas.
As oportunidades para as fintechs
A digitalização do setor financeiro é um caminho sem volta. Não à toa, o investimento dos bancos em tecnologia cresceu 8% em 2020 – e 72% em relação a 2016 – segundo dados da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021, realizada pela Deloitte, que contou com a participação de 87% dos ativos da indústria bancária no país.
O aumento no aporte é, sem dúvidas, reflexo de um cenário que tem como protagonistas consumidores cada dia mais adaptados às facilidades tecnológicas – e por isso, mais exigentes – e uma concorrência cada vez mais acirrada.
Para se ter uma ideia, atualmente, os canais digitais concentram 9 em cada 10 contratações de crédito e 8 em cada 10 pagamentos de contas. Transações realizadas por clientes que, em boa parte (44%) são considerados heavy users, ou seja, utilizaram mais de 80% das transações em um único canal.
Outro dado revelador sobre as potencialidades da tecnologia para o setor financeiro diz respeito ao número de transações realizadas pelo mobile banking que, pela primeira vez, representa mais da metade do total de transações bancárias, somando 52,9 bilhões, 64% a mais que em 2019. A título de comparação, as transações realizadas em autoatendimento somam 8,3 bilhões, um volume quase 7 vezes menor que o concentrado pelo mobile.
Nesse sentido, os dados referentes à aceitação do PIX, que modernizou a indústria bancária no Brasil, também saltam aos olhos. Atualmente, segundo o Bacen, 102 milhões de pessoas usam a tecnologia para realizar transações instantâneas entre diferentes instituições.
Não à toa, as tecnologias disruptivas estão no foco dos investimentos dos bancos, sendo que a Inteligência Artificial centrada no atendimento ao cliente, RPA (automação de processos robóticos) para backoffice, Internet das Coisas (IoT) e segurança cibernética são prioridades para empresas do setor.
A corrida para simplificar a vida do cliente
O fato é que, mesmo em um ano desafiador, como foi o caso de 2020 – especialmente por conta dos impactos econômicos consequentes da crise sanitária estabelecida pela pandemia – os bancos aumentaram consideravelmente seus investimentos em tecnologia com o objetivo de acelerar a digitalização de seus serviços.
Mas para além da busca da tecnologia pela tecnologia, existe uma corrida em busca da tecnologia em prol do negócio, capaz de transformar modelos de gestão, simplificar a vida do cliente, melhorar o atendimento e reduzir gaps.
Exemplos
O Nubank é um exemplo neste sentido. Criado em 2013, a startup transformou a relação dos consumidores com o banco e, atualmente, tem um valuation estimado em 30 bilhões de dólares – cerca de 10 bilhões a mais do que o Banco do Brasil, uma instituição com mais de 212 anos de existência.
A startup, que é a sétima mais valiosa do mundo, fez suas primeiras inovações quando passou a oferecer cartões de crédito sem anuidade e abertura de contas completamente online, além da possibilidade de acompanhamento das faturas de modo totalmente transparente e intuitivo, resolvendo uma das principais dores dos consumidores: as reclamações sobre cobranças não reconhecidas nas faturas do cartão de crédito.
Depois, com o passar dos anos, agregou novos produtos e, atualmente, oferece conta bancária, possibilidade de saque em terminais 24 horas, seguro de vida, empréstimo e até mesmo opções para investimento no mercado financeiro – sem perder, é claro, a qualidade na experiência do usuário.
A Serasa Experian é outro exemplo de inovação no setor financeiro. A empresa, que foi criada em 1968 com o objetivo de oferecer suporte a bancos, lojas e instituições financeiras para consulta de histórico de pagamentos de clientes, permitindo, assim, melhores e mais rápidas decisões sobre concessão de créditos e parcelamentos, continuou investindo na digitalização de seu negócio e incorporou novas soluções, passando a oferecer uma ampla gama de serviços – tanto para pessoas físicas, que ganharam acesso à verificação de seus scores de crédito, a possibilidade de renegociar de modo automatizado e visibilidade completa sobre tentativas de roubos de suas informações, como para pessoas jurídicas, que além de contarem com a mais eficiente base de análise de risco, passaram a ter acesso a ferramentas de marketing e geração de negócios.
O roadmap da Serasa é enorme e a cada dia novos serviços são criados e incorporados por esta fintech. Para conseguir entregar o desenvolvimento de maneira ágil, a empresa conta com parceiros de desenvolvimento, como a Monitora Soluções Tecnológicas, que possuem squads ágeis especializados em escalar projetos de fintechs.
Criação de ecossistemas é fundamental para apoiar inovação em fintechs
Apostar nos chamados ecossistemas de inovação é uma das principais estratégias para fintechs que querem ser reconhecidas por sua capacidade de inovação e pioneirismo.
Isso porque, com parcerias, é possível se unir a empresas de outros setores com expertise em áreas que vão além da financeira, como a de desenvolvimento de softwares, por exemplo.
Estudos comprovam que empresas que colaboram entre si são mais competitivas do que aquelas que passam por toda a curva de aprendizado sozinhas. Além disso, agregam expertise ao produto oferecido e crescem mais rapidamente.
A Monitora, por exemplo, oferece serviços que contemplam desde o design de serviço, que propõe um desenho de como alcançar a estratégia desejada pela empresa por meio do uso de tecnologia, expandindo a exploração de oportunidades, até a construção de uma jornada de transformação digital, passando, é claro, por itens indispensáveis, como User Experience (UX).
Para as fintechs, ter acesso a empresas como a Monitora, que são capazes de oferecer squads ágeis – profissionais diversos que atuam de modo conjunto por meio de uma metodologia de desenvolvimento ágil, como Delivery Manager, Product Owner, Scrum Master, Dev, QA e DevOps, é a maneira mais rápida de dar agilidade à implementação de sua estratégia. Estes times são capazes de dar velocidade ao desenvolvimento de projetos e execução de tarefas, atendendo, assim, às necessidades com a rapidez que o mercado exige.
Se você entende que ser digital não é suficiente, quer ter expertise e velocidade para implementar suas estratégia e, de fato, quer ingressar em uma jornada de inovação, entre em contato com a gente! A Monitora é especialista escalar agilidade e dar velocidade à jornada digital de empresas líderes de diversos segmentos.