Com o avanço das startups de finanças, proporcionado por soluções tecnológicas arrojadas, parece difícil pensar no insucesso de fintechs, não é? Mas, mesmo em um setor tão aquecido, algumas representantes desse ramo acabam não tendo o desempenho previsto. Segundo um levantamento feito pelo portal Fincatch, mais de 50 fintechs faliram de 2016 a 2021 no Brasil.
Falta de planejamento estratégico, crescimento sem organização e dificuldade para escalar processos. Esses são alguns dos fatores que podem levar uma fintech à falência. Para se prevenir e garantir a saúde do seu negócio, confira o que você NÃO deve fazer na gestão da sua startup de finanças.
Principais motivos para o insucesso das fintechs
A CB Insights, especialista em dados de inteligência de mercado, listou cerca de 12 fatores responsáveis pelo insucesso de fintechs que falharam na implementação de seus negócios. Como já era de se esperar, o estudo mostrou que, dificilmente, um único fator é o responsável pela falência de uma startup financeira. No entanto, existem motivos com maior incidência entre os casos com desempenho abaixo do esperado.
1 – Falha no levantamento de capital
Embora não seja a única responsável pela falha das fintechs, a falta de fundos aparece como o fator mais incidente entre os casos de falência de startups. A má distribuição do capital inicial, somada à incapacidade de garantir financiamento ou juros do investidor, tem sido o problema que mais contribui para o fracasso dessas empresas.
2 – Falta de conhecimento do mercado
Mesmo tendo um bom aporte tecnológico, ou uma distribuição financeira acertada, algumas fintechs pecam quando não conhecem o mercado no qual vão entrar a fundo. Por este motivo, a pesquisa da CB Insights pontua que o segundo maior fator de insucesso das fintechs é justamente a falta de adequação do produto com o que o público realmente quer. Por não ter relevância perante os usuários, 35% das fintechs acabaram falhando logo que lançam seus negócios.
3 – Inabilidade na competição com concorrentes
A concorrência acirrada no segmento também foi apontada como uma das maiores causas de fracasso das fintechs. O grande problema na relação com as concorrentes foi justamente a incapacidade em competir com elas. Embora um dos “chavões” do ramo seja justamente não se preocupar excessivamente com a concorrência, ignorar o que as demais representantes do ramo estão fazendo não é a estratégia mais indicada.
4 – Modelo de negócios falho
Um modelo de negócios consistente é fundamental para o desenvolvimento saudável de qualquer startup. Por isso, caso ele tenha pontos falhos, também pode ser considerado uma das principais causas de insucesso de fintechs. Isso porque problemas no modelo de negócios podem ocasionar vínculo a um único canal, ou ainda impossibilidade de escalar a entrada de capital.
5 – Questões regulatórias e legais
Ainda que toda a base para a entrada de uma fintech no mercado seja sólida, ela ainda pode ser impactada por leis ou regulações específicas ao negócio. Caso isso não tenha sido previsto anteriormente, também pode contribuir para que a vida da startup financeira no mercado não seja muito longa.
6 – Precificação incoerente do produto
Um dos maiores desafios das fintechs é encontrar um ponto de equilíbrio entre custos operacionais e preço de lançamento do produto no mercado. Isso porque é necessário que se encontre um valor que seja capaz de cobrir os investimentos realizados, mas que seja atrativo o suficiente para os usuários. Muitas startups financeiras esbarram neste ponto, o que contribui para seu fracasso.
7 – Dificuldades para montar equipes
A disputa por talentos no setor de tecnologia, somada à escassez de profissionais qualificados e adaptados a metodologias ágeis, muitas vezes torna a formação de equipes um processo complexo. Enquanto algumas fintechs optam pela terceirização de squads agile como uma alternativa promissora a esse entrave, outras podem ver seus planos atrasados pela demora em encontrar os colaboradores mais adequados para seu projeto, o que inviabiliza a continuidade dele.
O estudo da CB Insights ainda aponta outros fatores com menor ocorrência entre os cases estudados como possíveis motivos que contribuíram para o insucesso das fintechs, o timing incorreto para o lançamento do produto, a falta de qualidade do produto final, a falha na sintonia entre equipe e investidores, deficiência no momento de pivotar o modelo de negócios e o chamado Burnout (incapacidade de cortar perdas quando necessário, ou redirecionar esforços quando não há mais saídas).
Terceirização de squads como forma de evitar o insucesso de fintechs
Apontada como o 7º fator que mais ocasiona o fracasso das fintechs frequentemente, a dificuldade na formação de equipes pode acabar desencadeando outras situações também listadas na pesquisa da CB Insights. Isso porque uma equipe despreparada para atuar no projeto da fintech pode ser responsável por obstáculos como o atraso do lançamento do produto no mercado, afetando o timing previsto.
Além disso, equipes com problemas podem dificultar a leitura dos momentos onde é necessário fazer mudanças no modelo de negócio, prejudicando todo o desenvolvimento do projeto até seu lançamento. Equipes bem estruturadas podem ser a resposta para a assertividade do produto final em relação à expectativa dos usuários, garantindo resultados positivos desde o planejamento até o lançamento no mercado. Especialmente no que diz respeito a suas funcionalidades e sua precificação.
A formação de equipes é considerada uma das etapas mais importantes no planejamento de uma fintech. Por isso, a terceirização de equipes ágeis têm sido um grande diferencial em diversos casos de sucesso entre as startups. A disponibilidade de profissionais qualificados e preparados para atuar seguindo metodologias ágeis melhora a produtividade em cada etapa do projeto, fazendo com que o produto seja desenvolvido com mais rapidez e acurácia.
Exemplo de empresa que tem atendido diversas fintechs com suas squads ágeis é a Monitora, que proporciona agilidade e velocidade nos processos e na jornada digital a diversos players. Nossa empresa tem nomes de peso no portfólio de clientes, como a Coopernico e a Serasa Experian. Com vasto know-how e estrutura de qualidade, temos atraído cada vez mais representantes do setor de fintechs que buscam por nossa consultoria, bem como pelo serviço de nossas equipes ágeis.
Se você procura meios de garantir a saúde estratégica de sua fintech, entre em contato com a Monitora e conheça mais sobre o trabalho de nossas squads. Nossas soluções podem ser o ponto de partida para o sucesso do seu negócio.