Tomar decisões de forma rápida e precisa é o desejo de todo C-level. Afinal, são elas que ajudam as empresas a evoluírem. Por isso, o uso da inteligência artificial na tomada de decisões tem crescido e avançado: ela ajuda nas análises preditivas ao pegar dados do passado e construir modelos para fazer suposições que permitam antecipar o futuro.
Para isso, usa algoritmos inteligentes que ajudam as máquinas e os sistemas a aprenderem sozinhos. Eles simulam a capacidade do ser humano de pensar e resolver problemas — tudo isso de forma automática e proativa. Essas características fazem dela a principal aliada dos C-levels nas tomadas de decisão.
Não é à toa que os especialistas a apontam como crescente tendência. Neste post, você vai saber mais sobre os benefícios e as vantagens de usar a inteligência artificial para apoiar as tomadas de decisão. Boa leitura!
Qual o contexto
Já houve um tempo em que a inteligência artificial era vista como uma ameaça ao emprego. Com o avanço tecnológico e a consequente transformação digital, porém, ficou claro que ela é um impulsionador da inovação e do crescimento dos negócios.
O caminho natural, atualmente, é que os tomadores de decisão escolham treinar a equipe para que ela consiga usar as potencialidades da inteligência artificial. Afinal, a quantidade de dados produzidos é cada vez maior — e essas informações têm a capacidade de fornecer insights valiosos para eficiência e desempenho.
Os dados em seu formato original, sem contextualização, não têm muito valor. É aí que a interferência humana se torna essencial: os dados devem ser devidamente preparados antes de serem usados por ferramentas específicas. Só assim serão úteis e realmente ajudarão a impulsionar a organização.
Como se comporta
A inteligência artificial é capaz de processar bilhões de bytes em dados em minutos para oferecer insights e, ao mesmo tempo, entender como os padrões são criados para, depois, aprender a prever seu comportamento. Nesse ponto, a consciência humana faz toda a diferença no processo.
Afinal, pessoas com realidades diferentes tomam decisões distintas a partir de um mesmo conjunto de informações. Assim, a inteligência artificial pode sugerir uma tomada de decisão objetiva, mas a consciência do C-level será responsável por julgar e selecionar a alternativa que faz mais sentido para a companhia.
Com o tempo, o aprendizado da solução de inteligência artificial fará com que as decisões se tornem cada vez mais parecidas com aquelas já tomadas pelos C-levels. No sentido macro, o software recebe informações de toda a empresa, analisa as diferentes decisões tomadas e, assim, entende sua realidade.
Quem usa
No universo da inteligência artificial, as possibilidades são muitas. O TensorFlow, por exemplo, foi liberado como software livre pelo Google: qualquer um (indivíduo ou empresa) pode usá-lo. E muitas organizações já o estão adotando para criar novos modelos de governança e tomadas de decisão.
Uma das versões de inteligência artificial mais usada pelas empresas é o chatbot. Os robozinhos ajudam a companhia a coletar os mais diferentes tipos de dados no contato com os consumidores — depois eles podem ser usados nas tomadas de decisão que afetam o relacionamento com o cliente.
Mais sofisticado, o Watson, da IBM, é outra opção de inteligência artificial que ajuda as organizações a terem sucesso nas tomadas de decisão. No Brasil, o Bradesco usa a ferramenta para responder às dúvidas de gerentes de agências. O próximo passo é ajudar os atendentes a responder às perguntas dos correntistas.
O custo de um sistema de inteligência artificial pode variar de zero a milhões de dólares — dependendo das características e da complexidade do sistema. As companhias relutam em divulgar esses dados, mas há sistemas gratuitos para quem quer fazer uma experiência inicial. Vale lembrar que nem sempre o mais caro é a melhor opção.
Em resumo, o avanço das tecnologias cognitivas aumenta as possibilidades de sucesso. Cada vez mais, os C-levels tendem a confiar no auxílio da inteligência artificial nas tomadas de decisão. Especialmente aquelas que envolvem os aspectos mais sensíveis da organização.