Adotar técnicas de teste de software é fundamental para o desenvolvimento de um projeto. Os testes precisam ser aplicados constantemente ao longo do processo para evitar que um produto chegue com problemas e falhas às mãos do consumidor ou cliente.
Assim, os pontos mais importantes dos testes de software residem em:
- detecção e correção de problemas de performance;
- otimização da gestão dos recursos da empresa;
- integração com outros sistemas da empresa.
Além disso, utilizar técnicas de teste de software faz com que o projeto seja ajustado e passe por manutenções em etapas em que isto ainda não é um problema, ou seja, antes de chegar ao mercado.
Se os erros aparecem quando o software já estiver sendo comercializado, é possível que uma parte do trabalho tenha que ser refeita. E isto pode levar a atrasos na implantação do novo sistema para o cliente e trazer prejuízos se houver suspensão de procedimentos.
Importância dos testes no desenvolvimento
Utilizar técnicas de teste de software consolidadas pelo mercado de TI padronizam e facilitam as etapas de verificação do desempenho de um sistema. Ainda, tornam as atividades mais dinâmicas e eficientes.
Para isto, existem diversas ferramentas de teste que podem ser utilizadas no processo. Assim, a equipe de desenvolvimento pode se dedicar a outras tarefas relacionadas ao programa, sem a necessidade de realizar testes demorados e repetitivos manualmente.
Isso porque é necessário testar, fazer os ajustes, testar novamente, reajustar e assim sucessivamente até que o sistema não apresente mais erros.
As técnicas de teste de software evitam transtornos, atrasos em entregas e manutenções em excesso. Mas, além disso, ajudam a tornar o projeto mais dinâmico, principalmente quando aliadas a metodologias ágeis de desenvolvimento.
Técnicas de teste de software
Existem diversas técnicas de teste de software conhecidas e validadas pelo mercado de TI. Elas são divididas entre:
- Funcionais: verificam as funcionalidades de um sistema e buscam erros de desempenho;
- Não-funcionais: analisam a usabilidade, velocidade e outros aspectos que independem das ações executadas pelo sistema.
Os testes de software podem ser manuais ou automatizados, sendo mais comum atualmente encontrar este segundo tipo. Isso porque os testes com automação facilitam uma série de tarefas, muitas vezes repetitivas. Conheça algumas técnicas:
Teste de Caixa Branca
Dentre as técnicas de teste de software, esta utiliza o código-fonte do sistema com a finalidade de analisar os componentes. É também chamado de teste estrutural pois analisa o fluxo de dados, a qualidade da estruturação deste código, segurança, complexidade da manutenção, entre outros.
Teste de Caixa Preta
Também conhecido como teste funcional, analisa os requisitos do sistema, ou seja, se o software cumpre as funções que deve executar. Tais funcionalidades e ações foram previamente definidas na etapa de especificação de requisitos.
É importante lembrar que não existe contato com o código-fonte neste tipo de teste. Assim, o que é validado é o resultado, através da exploração da ferramenta.
Teste de Caixa Cinza
A técnica de teste de Caixa Cinza junta a Caixa Branca e a Caixa Preta. Dessa forma, são submetidos a análise tanto a estrutura do código-fonte quanto o cumprimento das funções do sistema.
A finalidade de utilizar a Caixa Cinza é buscar por erros que o sistema pode apresentar. A forma com que é feita é denominada de engenharia reversa. Ainda, tem a finalidade de compreender o que gerou as falhas e erros do sistema para posteriormente serem ajustados.
Teste de Regressão
Muitas são as técnicas de teste de software e a proposta desta é testar cada versão de um sistema, quando suas funcionalidades passam por mudanças ou são incorporadas novas tarefas. Este teste ajuda a evitar a recorrência de erros de versões anteriores de um aplicativo ou um software.
Teste de Unidade
Esta técnica submete as funções mais simples de um sistema a testes de maneira isolada. Dessa forma, é possível descobrir se todas as funções funcionam de maneira correta. Isso porque as funções isoladas são a base para o funcionamento completo de um sistema.
Teste de Integração
Tem ligação com o teste de unidade. Após a verificação das funções isoladas, o próximo passo é analisar sua integração e se todas funcionam nesta nova condição. Esta técnica é importante para apurar incompatibilidades e conflitos entre as funções.
Teste de Carga
Também chamado de Teste de Volume, submete o sistema ou aplicativo ao seu limite de funcionamento. A ideia é compreender sua capacidade de processamento sem que apresente problemas. Será testado o quanto ele suporta de tráfego, de informações, entre outros, até aparecerem travamentos ou bugs.
Teste de Stress
A ideia é semelhante à do teste de carga, porém a verificação é em relação ao seu desempenho. O sistema é submetido a condições extremas para confirmar se as especificações de uso são compatíveis com o que ele suporta.
Teste de Usabilidade
De maneira geral, este teste é realizado por um grupo de usuários que verifica o funcionamento do software. Assim, o público avalia se o produto satisfaz suas necessidades. Por isso, também é chamado de teste de aceitação.
Além disso, os desenvolvedores avaliam o modo como o usuário está operando a ferramenta. Esta atividade ajuda a deixar o programa mais intuitivo e fácil de usar.
O que precisa ser testado
Um bom planejamento de TI é importante não apenas para acompanhar a execução do projeto. Tal atividade é importante também para mapear a realização dos testes. E é através do planejamento que se define quais serão feitos e em que etapa.
Portanto, alguns aspectos de um sistema precisam ser submetidos a testes para não chegarem ao mercado com problemas de execução e desempenho:
- Funcionalidade;
- Confiabilidade;
- Usabilidade;
- Eficiência;
- Manutenibilidade;
- Portabilidade.
Testá-los é essencial para deixar o cliente e os usuários satisfeitos, ter competitividade e ainda gerar valor de mercado.
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